Como o próprio nome afirma, a Alopecia androgenética é uma condição genética comum de queda de cabelo, ela se dá pela ação de hormônios andrógenos circulantes no organismo de homens e mulheres. É um problema relativamente comum que afeta, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 50% da população masculina com mais de 50 anos e 50% da população feminina acima dos 60 anos. Contudo, pode se manifestar em qualquer idade a partir da puberdade, quando os hormônios começam a atuar para a fase adulta. Hoje no texto do blog falaremos sobre os estágios da calvície.
Apesar do fator genético predominante, diversos fatores agravam a calvície. Sejam internos como a má alimentação, obesidade e falta de nutrientes, o desequilíbrio hormonal, a ansiedade e o estresse, ou fatores externos como poluição, sol, água quente ou salgada, procedimentos estéticos e químicos. Há ainda a aceleração deste agravamento pela falta de cuidado diário com os cabelos, bem como o uso prolongado de acessórios, penteados e apliques.
Em tricologia, a ciência dos pelos e cabelos, a evolução da Alopecia androgenética tem como referência duas escalas de estudos, uma para o sexo masculino e outra para o sexo feminino.
A classificação de Hamilton-Norwood utilizada desde os anos 1950 baliza a evolução da queda nos homens. Já na década de 70, a escala de Ludwig classificou o padrão da perda de cabelo nas mulheres.
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De modo geral, os homens podem apresentar primeiramente uma perda de cabelo na região das têmporas, dos dois lados, se manifestando mais ou menos em cada caso. Às vezes, ela ocorre de forma uniforme em toda a fronte. Depois ela atinge, a região do vértice, o ponto mais alto e curvo da cabeça, formando dois pontos de baixa densidade dos fios ou de falhas totais. Em fases avançadas, quando a queda se estende pelo couro cabeludo, as duas regiões afetadas perdem a separação, formando o que chamamos de careca. Na maioria dos casos ainda, resta uma faixa com fios na região da nuca.
Já para as mulheres, os fios ficam raros a partir da região frontal do couro cabeludo, seguida por aumento na largura da área de rarefação. Geralmente, no sexo feminino a alopecia segue a linha capilar, seja ela lateral ou no meio da cabeça. Ou seja, se ela reparte e penteia os cabelos sempre de um lado, este será o ponto de partida da perda dos fios.
A queda capilar é um processo visível e perceptível pelo número de fios que de desprende diariamente acima da média normal de 100 a 150 fios, que se renovam no ciclo de vida do cabelo. Por isso, é importante ficar atento aos sinais e buscar tratamento que retarde a ação do tempo e da genética, prolongando a saúde e beleza dos fios ou recuperando cabelos perdidos. Hoje, temos à disposição estímulos tecnológicos e reposição de nutrientes para minimizar o problema, mas quanto antes o início de um tratamento, maiores serão as chances de reversão do quadro e sucesso terapêutico.