Muitas vezes um processo natural e genético, a calvície não tem cura, mas tem tratamento que minimiza os seus efeitos e/ou protela a sua evolução. Mas os remédios para calvície têm efeitos colaterais?
Entre as diferentes formas de tratamento, alguns remédios para calvície como o Minoxidil, o qual já apresentamos a vocês aqui no blog, e a Finasterida apresentam bons resultados na terapêutica.
Mas como toda e qualquer medicação, podem apresentar efeitos colaterais, que em alguns quadros são significativos.
Os estudos pós-uso de Minoxidil, cuja terapêutica perde a eficácia com a interrupção das aplicações, apontam que com exceção de reações dermatológicas, como irritação, coceira, dermatite (inflamação) leve do couro cabeludo, não há registros significativos de outras manifestações. Estes efeitos são mais comuns entre as mulheres que participam da pesquisa e elas, ao contrário homens, também apontam aumento da perda de fios em algum momento do tratamento.
No caso das análises com a Finasterida, segundo os laboratórios que produzem a substância, após o uso em larga escala, também foram relatadas reações de hipersensibilidade como efeitos adversos, dentre elas erupções cutâneas, coceira, urticária e angioedema (incluindo edema dos lábios, língua, garganta e da face).
Houve ainda a citação de casos de depressão e ainda uma diminuição da libido, que permanece após a descontinuação do tratamento.
Entre os pacientes homens, os relatos apontam ainda para disfunção sexual (disfunção erétil e distúrbios da ejaculação) que também continua após a interrupção do tratamento, sensibilidade e aumento das mamas, dores nos testículos, infertilidade e/ou baixa qualidade do sêmen. Contudo, pesquisas também revelam a normalização ou melhoria da qualidade do sêmen após a descontinuação da Finasterida.
A queda de cabelo induzida por medicamentos, ou que se desenvolve como efeito colateral de um medicamento, geralmente ocorre três meses após o início da medicação, mas o prazo exato depende do medicamento e do tipo de queda de cabelo. A gravidade da queda também depende da dosagem, bem como da sensibilidade de cada indivíduo ao medicamento.
Cada caso é um caso e de modo geral os efeitos colaterais ou reações adversas acometem uma pequena parcela da população usuária do medicamento.
Aqui também vale lembrar que muitos medicamentos para tratar de problemas de saúde específicos, como anticoagulantes, anticonvulsivantes, antidepressivos e até reguladores de pressão arterial e colesterol podem ter a queda de cabelos como efeito adverso.
Essa queda por remédios, é um eflúvio telógeno, um problema temporário. A queda de cabelo é um fator recorrente nas listas de advertência, mas nem todas as pessoas passarão por ela.
E é importante lembrar que queda de cabelo induzida por medicação geralmente é passível de tratamento e a terapia combinada Fill pode ser um elemento neste processo de recuperação capilar.
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