“O implante é a última alternativa na tentativa de minimizar a calvície.” Esta afirmação é uma constante entre médicos, pacientes e especialistas em tricologia. E sim, casos mais severos podem ter bons resultados após este procedimento cirúrgico e estético.
Apesar de parecer a mesma técnica quando falamos em implante capilar e transplante capilar, na prática, são procedimentos diferentes.
Para a área médica ou estética, no implante capilar são implantados fios artificiais nas áreas onde não há cabelo. Já o transplante capilar, implanta os fios de cabelo da própria pessoa, tirando hastes de uma área vasta e preservada e transferindo para os pontos de baixa densidade.
O procedimento cirúrgico realizado por médico cirurgião dermatologista ou tricologista é de longa duração, podendo demorar de 6 a 12 horas, tempo para implantar cerca de 2 mil fios. A cirurgia é feita sob anestesia local e muitas vezes realizada em duas ou mais etapas, dependendo do caso.
O tempo de resultado e o intervalo entre uma sessão e outra é de seis meses, tempo do ciclo capilar. Quem acompanha os conteúdos da Fill, já sabe desta informação. Veja mais sobre o ciclo de vida do cabelo aqui.
No caso do implante, os fios artificiais já ficam à mostra. Contudo, como não são naturais estão sujeitos à rejeição ou inflamação e podem cair. Neste caso também, a manutenção do procedimento é necessária.
Já no transplante não há risco de rejeição ou manutenção, o procedimento é feito com o cabelo ou unidade folicular da própria pessoa implantados em duas técnicas: FUE (Extração de Unidade Folicular) ou FUT (Transplante de Unidade Folicular).
Na FUE, os folículos são retirados e implantados um a um, com auxílio de um equipamento cirúrgico e é muito eficaz em pequenas áreas afetadas. A recuperação é rápida, as cicatrizes menores, mas o custo é muito elevado.
Já a FUT é a opção para tratar áreas maiores e consiste na retirada de uma faixa do couro cabeludo, geralmente da nuca com boa densidade e qualidade de fios, da qual são selecionados e retirados folículos, que serão transplantados para a área afetada do couro cabeludo. O procedimento em relação ao implante é um pouco mais barato e rápido, mas a cicatriz é maior, normalmente fica visível e há necessidade de repouso e suspensão de atividades esportivas.
Vale ressaltar que patologias como diabetes e alopecia areata e outras características capilares, como cicatrizes no couro cabeludo, podem impedir a realização de um transplante.
O novo cabelo leva de 8 a 12 meses após a cirurgia para crescer e é normal a queda dos folículos transplantados semanas após a cirurgia, renovando o ciclo capilar. E aqui vale ressaltar, que a terapia combinada Fill é recomendada no processo de recuperação do implante capilar, potencializando a saúde do couro cabeludo e estimulando o crescimento dos fios fortes e saudáveis.
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