Indicada para casos de obesidade e outros problemas metabólicos, a cirurgia de redução de estômago ou bariátrica traz a queda de cabelos como reclamação dos pacientes. O fenômeno é tão comum que, no meio clínico, já é chamada de alopecia do paciente bariátrico.
A maioria dos operados relata a perda dos fios, em menor ou maior escala, entre os primeiros meses após o procedimento.
Os fatores que levam os fios à queda podem ser físicos ou emocionais. Afinal, a ansiedade pré cirurgia pode desencadear o processo, muitas vezes relatado por outros pacientes.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, a queda de cabelo é multifatorial. As suas causas podem ter origem endocrinológica, infecciosa, medicamentosa, traumática, seborreica ou nutricional, que no caso dos pacientes bariátricos é mais evidente. Contudo, é válido lembrar que toda dieta restritiva também pode provocar a perda capilar.
A falta de nutrientes impacta no crescimento dos fios. Os folículos entram precocemente na fase de queda (telógena) desprendendo os fios de forma abundante. Há relatos de queda de tufos de cabelo.
Este processo pode gerar ainda mais ansiedade e estresse e estimular ainda mais a perda dos fios.
Geralmente, quando a perda se dá entre 3 e 6 meses após a cirurgia, pode ser consequência do rápido emagrecimento e da baixa ingestão calórica. Após esse período, pode estar relacionada à deficiência de nutrientes específicos como ferro, zinco, vitaminas B12 e D, fundamentais para a formação dos fios e que têm sua absorção afetada pela parte do intestino desviada na cirurgia.
Venha fazer uma avaliação da sua saúde capilar sem compromissos.
Vale ressaltar que essa fase é temporária e este eflúvio telógeno pós-bariátrica é tratado com ajustes alimentares e suplementação, além de acompanhamento dos problemas de má absorção e carência de nutrientes.
Para prevenir uma queda excessiva dos cabelos, um suporte nutricional pré-operatório é necessário.
A avaliação tricoscópica deve fazer parte da rotina, para identificar alterações capilares já existentes e tratá-las devidamente, bem como acompanhar os estágios do couro cabeludo no pós-operatório. Isso vale para qualquer cirurgia, já que o organismo, ao focar energia para a cicatrização de órgãos e recuperação de seu funcionamento, considera os cabelos como supérfluos.
Para evitar um agravamento do eflúvio telógeno pós-bariátrica, o paciente deve seguir rigorosamente as recomendações médicas do pós-operatório. Cuidando da alimentação, da atividade física e controlando a ansiedade e o estresse natural com tantas mudanças.
O objetivo é perder peso e não cabelo. O bom funcionamento do organismo ajuda a recuperar mais rápido os fios. A terapia combinada Fill, que entrega nutrientes na raiz dos cabelos e estimula o bulbo capilar ajuda a acelerar este processo de forma saudável e sem contraindicações.
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